A partir deste mês de janeiro de 2025, as contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofrerão alterações, refletindo o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518,00 e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,77% ao longo de 2024.
Essa alteração tem como objetivo ajustar as contribuições previdenciárias à nova realidade econômica, preservando o equilíbrio financeiro do sistema previdenciário e garantindo que os benefícios, como aposentadorias e auxílios, sejam reajustados de forma justa.
Além disso, essa medida busca assegurar que o recolhimento seja proporcional aos rendimentos dos trabalhadores, mantendo a progressividade e a equidade no sistema de arrecadação.
Leia o nosso artigo e confira tudo sobre as novas regras de contribuição ao INSS em 2025.
Tabela de alíquotas e faixas salariais
Para os trabalhadores formais, empregados domésticos e avulsos, as alíquotas são aplicadas de forma progressiva, ou seja, cada faixa salarial tem um percentual específico de desconto:
No caso de um trabalhador que recebe R$ 5.000,00 por mês, o cálculo do desconto do INSS será realizado considerando as alíquotas progressivas para cada faixa salarial:
7,5% sobre R$ 1.518,00: R$ 113,85
9% sobre R$ 1.275,88 (parte do salário entre R$ 1.518,01 e R$ 2.793,88): R$ 114,83
12% sobre R$ 1.396,95 (parte entre R$ 2.793,89 e R$ 4.190,83): R$ 167,63
14% sobre R$ 809,17 (parte entre R$ 4.190,84 e R$ 5.000,00): R$ 113,28
Somando os valores: R$ 113,85 + R$ 114,83 + R$ 167,63 + R$ 113,28 = R$ 509,59.
Teto do INSS
O salário de contribuição máximo para 2025 foi fixado em R$ 8.157,41, sendo este o limite superior para cálculo das contribuições previdenciárias.
Lembrando que as faixas salariais e alíquotas são ajustadas anualmente de acordo com o INPC e o novo salário mínimo, garantindo que o sistema previdenciário reflita as condições econômicas.
Contribuições alternativas
Trabalhadores individuais e contribuintes facultativos podem optar por diferentes alíquotas, dependendo de seu plano de contribuição, variando entre 5%, 11% ou 20% do salário de contribuição.
Para que os trabalhadores mantenham seus direitos previdenciários, é essencial acompanhar as atualizações das faixas salariais e alíquotas, garantindo o recolhimento correto.
Esse cuidado assegura benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e outros direitos garantidos pelo INSS.
Tanto empregados quanto empregadores devem realizar os cálculos adequados para evitar erros no recolhimento, contribuindo para a estabilidade do sistema previdenciário e para o cumprimento da legislação vigente.
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